Debaixo do luar
A matéria me parece mais leve
Com o peso da noite
Idéias clareiam-se em minha mente
E nada me parece tão impossível assim
Sou tudo, sou nada
Estou dispersa nesse sereno frio e úmido
Uma renovação da alma
Que ao menor sinal de luz solar
Se junta maltrapilha
E unida nada mais posso fazer além de esperar
Saio de casa incompleta
Atrelada à minha vida corpórea
Sorrio, mimosa
Mas a satisfação nunca chega
Quero ser céu e mar
Misturar-me ao horizonte
Perder-me os limites
E voltar a ser imensidão
O universo em mim...
Como serei feliz, limitada como estou
Se me foram mostrados os caminhos para a liberdade etérea?
Que tipo de tortura primária é essa
Onde o ver é ilimitado
Mas o fazer segue outros parâmetros?
Tento furar-me os olhos
Mas não posso
Covarde como sou
Faço de minha liberdade noturna,
Meu martírio, minha dor
Mas ainda assim continuo a viajar
Na esperança de que algum dia
Ultrapasse o limite desta realidade virtual
E permaneça etérea
Dispersa
E enfim, livre...
Complex Simplicity
Na complexidade que é a vida humana
Facilmente encontra-se saídas.
Com a ausência de respostas,
Qualquer teoria é incontestável.
Facilmente encontra-se saídas.
Com a ausência de respostas,
Qualquer teoria é incontestável.
Livros em processo de leitura
Quem sou eu
- C'est la vie
- Ando me aventurando pela estrada da fotografia digital, ainda que esse caminho me pareça muito esburacado e escuro... Já tentei incorporar a poetisa e escritora, mas está obvio que este, não é meu forte! Até tentei especializar-me em trabalhos manuais e continuei em dar com os burros n'água... Continuo nesta busca incessante a descobrir que sou e para que sou... Quem sabe não seja por isso que estamos aqui??